domingo, 5 de junho de 2011

Nada cheio.

Quer destruir a minha calma?
Quer não fazer com que o mundo volte a girar?
Quer me deixar na solidão?
Então continue permitindo a minha ausência em tua vida, continue a tapar meus ouvidos ao som do ar entrando e saindo de teus pulmões, deixando-me surdo ao som do piano, da guitarra, do violão, ao som de tua voz.

Mais um tempo neste submundo, e minhas palavras vão se acabar, de tanto gritar por ti, não para salvar-me, mas para deixe-me estar em tua presença, escutando tuas palavras sinceras, vindas juntamente com teu cheiro de solidão. Cheiro que junto ao meu, não será tão cortante ao meu coração, que aguarda uma dosagem de preenchimento e carinho.