sábado, 19 de fevereiro de 2011

Confusa.

Eu tenho essa dúvida de seguir ou não em frente, com despedidas ou não despedidas. E eu tentei me justificar, dar razão as minhas ações e estou meio perdida em meio a essa bagunça que se tornou minha vida. Não sei o que sentir, nem o que dizer. Não sei quais perguntas fazer ou o que esperar de quem eu amo. Fiz escolhas bruscas, deixei pessoas maravilhosas e agora estou entre o sentir e o viver. E o pior é que dói e eu sei que adoro todo esse drama em que entrei e que me consumiu por completo. Eu quero me sentir assim, por isso escolhi, mas também seria bom me sentir bem, sem todas essas dores e esse vazio que ficou aqui em meu peito, que só aumenta, aumenta e aumenta. Não tenho mais aquela vontade de chorar ou de sorrir, acho que estou entrando num momento neutro. Só respiro, só olho e me lembro do que passei. E continua doendo, mas sei que não vai doer mais, amor. Não vai doer e não vou sentir e quem sabe, também não vou mais me lembrar. Vai restar aquele vazio. Negro, profundo e gelado. Gelado como aquele vento que nos soprou aquela noite, em que a nossa história era mais que uma despedida ou revelações improváveis. Em que eu podia sorrir e te pegar a mão e te chamar de amigo. Ou amor, ou de quem me preenchia depois de tanto tempo.

"Tenho estado sem Estado."

4 comentários:

Anônimo disse...

essa confusão irá passar somente quando a força de vontade vir de você . gostei do texto :}
http://suummerlove.blogspot.com/

Rabisco de unicórnio disse...

pegar a mão e te chamar d amigo , adorei
http://alternativateen.blogspot.com/

Pamela Moreno Santiago disse...

Que blog mais fofo. *--*

Jaynne Santos disse...

Ah, como o sombrio, a dor e vazio me atraem. Pareço até masoquista ás vezes, mas quem sabe até não sou. O que ás pessoas não entendem é que a dor nos faz crescer.
Belo post!

Beijos;
http://jaynnesantos.blogspot.com/