domingo, 9 de janeiro de 2011

Sentir e talvez não ser.

Olho-me no espelho não sei mais se sou quem vejo.

Às vezes sinto-me como uma criança, com uma vida muito dolorosa. Sem poder aproveitar a infância e a falta de responsabilidade sentida nessa idade.
Sinto-me pequeno perto dos problemas adquiridos por mim até então.
Pareço tentar resolver os problemas de todo mundo.
Criando conceitos de vida. Buscando melhorar aquilo que todos os grandes já não se importam mais.

Porém, às vezes, sinto-me como um adulto querendo brincar, esquecendo a responsabilidade e os problemas.
Afrouxando a gravata, como se tudo fosse brincadeira, e nada realmente importasse.
Vejo-me brincando como criança, rindo das coisas mais bobas. Rindo das coisas mais sem sentido.
Tentando largar todo o dinheiro, por um momento de alegria. Por um momento de verdade com as pessoas queridas.

Um comentário:

p, beck. disse...

- é importante manter a cabeça inocencia de criança para algumas coisas.
talvez seja preciso encontrar um caminho certo para relacionar os dois modos em um só, um equilibrio. aquele que melhor favorece :)